10:24 AM

Brasil, um país de tolos (Parte II)


Aprendemos, desde crianças, que o ser humano tem, como ciclo de vida natural: nascer, crescer, reproduzir e morrer. O problema é que parece que os brasileiros insistem na terceira etapa. Mais do que deveriam. Mais do que podem administrar.

Não adianta falar em melhorar o país, enquanto não são tomadas medidas na primeira fase, o nascer. As coisas começam do começo, e pular etapas não vai ajudar em nada.

Sexo é bom, normal e faz parte da vida de um ser humano. O problema é que abordar o assunto não é tão fácil. Muitos tabus e preconceitos dominam a sociedade, fazendo com que as crianças, que em casa não têm liberdade para tratar do assunto com os pais, procurem as respostas em outros ambientes. Não me admira que o número de adolescentes grávidas tem aumentado a cada ano.

Mas brasileiro tem mania de esquecer as coisas. Ou pelo menos o que lhe convém esquecer. Reclama que não há vagas nas escolas/creches. Então voltemos um pouco no tempo, e façamos uma linha do tempo, pra tentar entender o que gerou esse impasse. Pode parecer bobo, mas as pessoas não entendem que a coisa funciona da seguinte forma:

Para que uma criança não encontre vaga em alguma escola, primeiro ela deve ter nascido. E para que ela tenha nascido é necessário que a mãe engravidasse. A gravidez, que por sua vez, só existiu devido ao fato de ter ocorrido uma relação sexual sem proteção. E uma relação sexual que resulta em gravidez só ocorre com o consentimento de dois indivíduos (deixando claro que estou ignorando a questão do estupro).

Então espera um pouco. O cidadão coloca a culpa (mais uma vez) nos governos porque o filho,que foi gerado de maneira irresponsável,não tem vaga na escola? Não estou defendendo a política atual, e sim lembrando que o povo adora se esquivar das acusações. Se cada um se preocupasse em evitar o que sabe que o governo não consegue remediar, as coisas poderiam ser facilitadas.

Mas não. Parece até que fazem de propósito. Quanto mais filhos, melhor. E isso é culpa de ambas as partes, e parece que se não se falar abertamente, as pessoas nunca vão entender que engravidar não é evento anual.

O Homem tem culpa ?
Tem, porque geralmente tem mais acesso às informações que dizem respeito à sexo do que as mulheres. Tem culpa por não querer usar camisinha. Tem culpa por achar que vasectomia faz perder a masculinidade. Tem culpa por usar o sexo como válvula de escape.

A Mulher tem culpa ?
Tem, porque geralmente, tem medo ou vergonha de falar sobre sexo e esclarecer dúvidas. Tem culpa por aceitar não usar camisinha. Tem culpa por não se previnir, com anticoncepcionais, por exemplo. Tem culpa por não enfrentar e aceitar as exigências do parceiro.

O Governo tem culpa ?
Tem, porque não aborda o tema abertamente. Tem culpa por não fazer campanhas de estímulo do planejamento familiar. Tem culpa por não divulgar que SEXO ENGRAVIDA. E por dar 'mesada' a mais pra quem tem mais filho.

Senão, enquanto isso, ao invés de poder usar o dinheiro em coisas pra melhorar a vida da sociedade, vão ter que usar pra construir mais reformatórios e prisões para os 'filhos por acidente'.

Ê Brasil, mostra tua cara ! Ao invés de ficar comprando cd pirata do calypso, vai e compra uma camisinha.

8:55 AM

Brasil, um país de tolos (Parte I)


Admito que sumi por uns tempos. Em parte por ter ficado sériamente inconformada com a decisão do STF.
Mas após algumas reflexões, e conversas com o Léu, a Ísis, a Linão, passei a quase entender porque as coisas estão como estão. Resolvi então fazer o meu retorno ao empoeirado blog, com algo que realmente anda me incomodando, e dada a proximidade das eleições de 2010, considerado até relevante, para alguns.

Decidi criar, portando a minha série de inconformações, chamada Brasil, um país de tolos. Não é preciso explicar a analogia ao conhecido slogan da nossa terra tupiniquim. Porém, passo o crédito à Lih, que em uma de nossas conversas citou tal frase. Ao desenrolar de tal, portanto pretendo não só criticar, mas também sugerir e argumentar para a melhora. Nessa primeira parte, portanto vou falar de um assunto que os brasileiros estão mais acostumados a tapar com a peneira, e fingir que ninguém viu. O lixo.

Quantas vezes nós já não vimos na televisão, em jornais, ou até ao vivo, pessoas aos prantos por terem perdido ' tudo o que tinham ' nas enchentes ? Gritando, aos berros, que o governo não faz nada. Que Deus está nos castigando, ou que a vida é injusta. O problema é que quando essas pessoas reclamam, muitas vezes nem sabem o que é uma enchente, e porque ela acontece. Pra começar, existe uma diferença entre enchente e inundação. A primeira é uma ocorrência natural, e não afeta as pessoas, porque faz parte do ciclo da água. Já as inundações ocorrem por causa das mudanças feitas pelo homem (como a pavimentação) e outra coisa. O lixo.

Será que essas pessoas, que moram em locais de risco, que sabem que o risco de inundações é grande e que culpam o céu e a terra, reciclam ? Ou pelo menos, não jogam o lixo em qualquer lugar ? Aí é que está o x da questão. Você já parou pra reparar em como as pessoas se desfazem do lixo ? Como você se desfaz ? Jogar papéis de bala, maços de cigarro, garrafas, entre outras coisas, no chão, se tornou um hábito, e porque não, um vício do brasileiro. E não tenho medo de alegar que as próprias pessoas que sofrem com as inundações, também jogam tudo em qualquer lugar.

O cidadão : O que cada um devia fazer, é zelar pelo bem da sociedade. Saber que o que não me afeta, pode causar danos ao meu vizinho, e vice-versa. Se tem uma lixeira ali a três metros de distância, qual o problema em ir até lá, e jogar seu lixinho no lugar certo ? Se não tem nenhuma lixeira ao seu redor, guarde no bolso, espere encontrar algum local adequado pra se desfazer. Procurar saber a melhor forma de separar o lixo e se possível reciclar.

Situação 1 - Estou na fila do ônibus, se sair vou perder meu lugar. / Estou sentado no ônibus, se levantar pra jogar, vão pegar meu lugar. ~ Reação comum : Jogar pela janela , ou no chão.

Solução - Segure o que tem pra jogar, ou coloque no bolso. Na hora de descer do ônibus, jogue na lixeirinha que tem ao lado da porta de desembarque.

O governo : Informar a população dos riscos das inundações. As doenças que podem ser transmitidas, os locais de risco, e principalmente divulgar campanhas para que não se jogue lixo em qualquer lugar. Porque esse lixo entope os bueiros, o que faz com que a água não desça, e comece a encher, encher, até encontrar um lugar para se esvair. Estimular a reciclagem, ou separação do lixo orgânico do reciclável. Implantar e/ou fazer a manutenção das lixeiras em quantos lugares for possível.

Situação 2 - Não temos verbas para comprar mais lixeiras, ou fazer campanhas publicitárias na televisão / Não temos dinheiro para pagar mais garis.

Solução - Dar o exemplo. Fazer lixeiras a partir de materiais recicláveis. Divulgar por meios livres, como a internet, e os de impacto, em cartazes de ônibus, por exemplo. Não será necessário aumentar o número de garis, uma vez que a população for informada, e mesmo que a longo prazo, tome consciência.

A questão da reciclagem, fica como outro capítulo dessa série. É engraçado perceber que cada problema está ligado a outro, e as vezes as próprias pessoas não querem fazer isso mudar. E sim, querem a solução na hora, querem tudo mastigado, mas ninguém quer mudar suas atitudes e aprender valores, para que o benefício não seja só para si, e sim para toda a sociedade.

Seria bom que cada pessoa que ler esse post, tomasse consciência, e se lembrasse dele a cada vez que fosse jogar seus resíduos em qualquer lugar. E passasse essa mensagem adiante, para que cada vez mais os brasileiros entendessem que se o país está como está, não adianta ficar passando a mão na cabeça a cada época de eleição. Precisamos tomar um tapa na cara, pra ver se acordamos, que Deus não tem culpa de tudo, muito menos da multidão cega por opção.

"Mas o fator principal era a preconização das boas maneiras, fazendo-se sentir às pessoas que certas coisas 'não se fazem' porque desqualificam quem as comete. "

Eu não jogo lixo em qualquer lugar. E você ?

10:42 AM

Jornalista, só com diploma !




8:09 AM

Não tá produzindo ? É meu !

Confesso que a 'palestra' de ontem causou um certo impacto em mim. Tanto que vim correndo aqui fazer meu blog produzir, com medo de que ele me fosse tomado. Okay, brincadeiras a parte , vou contar o que realmente aconteceu.


Ontem, a professora Cecília , que leciona Técnicas de Reportagem e Teoria do Jornalismo , nos proporcionou uma palestra com editores,jornalistas e uma estagiária do jornal Brasil de Fato. Pra quem não conhece, coloquei hiperlink no nome do jornal. Enfim, se trata de um jornal esquerdista, como é perceptivel ao primeiro contato. Não vou dizer o que é certo ou errado, ou se sou contra ou a favor desse tipo de visão, mas o que realmente me incomodou foi o modo como os entrevistados reagiam às perguntas.

Acredito que isso seja porque nós não estávamos lá como alunos de jornalismo conversando com jornalistas, de fato. Éramos apenas 'cabeças-vazias', uma oportunidade que eles viram para tentar nos converter ao lado esquerdo da força. Digo isso porque foram pouquíssimas as perguntas realmente ligadas às tais disciplinas citadas acima. A maior parte da discussão foi a respeito das posições e ideologias apresentadas por eles, que em sua maioria, divergem da opinião de grande parte dos alunos. Acho que se a palestra realmente tivesse uma intenção didática, seriam chamados jornalistas de diversos jornais, opiniões diferentes e não formada uma bancada vermelha à nossa frente.

Tá certo, eu sei que a grande mídia faz e molda como bem quiser o que vai e o que não vai ser divulgado, mas ao questionarmos a linha editorial do jornal, nos foi dito que "Não é relevante para o jornal". Ora, se não é relevante para o jornal deles, como podem julgar o que os outros meios acreditam relevante ou não ?

Com várias respostas contraditórias e um certo teor de sabonetismo (Quando a pergunta cutucava, eles escorregavam nas respostas), a coletiva seguiu, com vários comentários entre os alunos, respostas vagas ou mal-respondidas. Não adianta citar exemplos aqui porque nem eu entendia quando eles enrolavam. Mas quem estava lá, percebeu que tinha alguma coisa estranha.

A respeito do título e do primeiro parágrafo, foram discutidas muitas questões a respeito do apoio e ligação do jornal ao MST (Movimento Sem Terra), que gerou uma certa polêmica e desconforto em ambas as partes. As opiniões eram bem diferentes, e a impressão que ficou foi que para eles, quem não apoia o movimento é ignorante, não sabe o que há por trás das coisas. E a que ficou para o público foi que os entrevistados eram hipócritas e cheios de si. Particularmente, acredito que existem várias maneiras de se conseguir algo. E fiquei com medo de tomarem meu blog, uma vez que fazia tempo que eu não postava. Segundo eles , se não tá produzindo, deve ser tomado. 

Por isso que eu digo que sinto falta de ter aulas com o Marcelo. Ele não apoiava nem era contra nenhum partido, e sim falava o que realmente acontecia ou aconteceu. Agora, fica meio difícil ter aulas com uma professora que tá sempre puxando pro lado vermelho da coisa. Não que ela seja uma má professora, não. Mas acho que faltou um pouco de imparcialidade nas coisas. Ora, não é porque eu amo a cultura japonesa que eu vou querer impor isso a todos. Cada um no seu quadrado é o que falta hoje em dia. E sinceramente, se o quadrado é meu, eu comprei , não ligo se tá produzindo ou não. É MEU e ninguém tira.

Rapidinho, só pra fechar, e não passar em branco, queria desejar aqui também, um Feliz Aniversário pro Léu, o amor da minha vida, que hoje completa 23 aninhos ! Parabéns meu amor ! *_* Tudo de bom, meu anjo !

Por isso eu digo, que odeio quinta-feira. Sempre acho que to no caminho errado nesse dia, mas nos outros dias da semana, tenho a certeza de que nasci pra isso ! *-* Especialmente pra adaptar textos pra rádio ! :) 
Vai entender ...

10:12 AM

Pisando em ovos

Sabe, geralmente eu penso antes num assunto, escolho os hiperlinks e fotos, para depois montar meu post. Virginiana jornalista, se bobear faz pauta e se organiza até pra escovar os dentes. Mas, dessa vez estou escrevendo direto. Sem rascunho, pauta ou limitação textual. Escrevo sem limites para tentar quebrar essa barreira de organização justamente para falar disto. Dos meus padrões. E provavelmente vai ser o maior texto publicado nesse singelo blog. Um desabafo, se quiserem chamar assim.


Quem me conhece há pelo menos dois anos percebeu uma mudança do vinho para a água, com o perdão do trocadilho. Tecnicamente, quem me conhece há pelo menos dois anos e ainda tem contato comigo, esses sim sabem o quanto eu mudei. 
Acredito que antes, eu tentava tapar o sol com a peneira, e então aprendi a usar essa mesma peneira para filtrar tudo da minha vida. O que faz bem pra mim? Pro meu corpo, pra minha saúde, pra minha mente, pro meu convívio social , pro meu futuro. Essa é a palavra chave. Quantas vezes eu já não havia feito planos que se terminavam antes da terceira década? Ou de simplesmente fazer de tudo para ter várias pessoas ao meu redor, por medo de me sentir sozinha?

Fazer essa seleção de tudo me ajudou muito. Mas também me trouxe muitas decepções. Andei fazendo um 'cálculo', meio que um balanço geral das estatísticas. Perdas e ganhos. Prós e contras. E sinceramente? Ainda acho que estou no lucro. 

Vamos lá. Se lá pro meio de 2007, minha maior meta era chegar aos 27 , não fazer faculdade, fumar e gastar minha vida até lá , e manter o maior número de pessoas ao meu lado, hoje posso dizer que a coisa mudou bastante. Não tenho mais centenas de amigos, muito menos no orkut, onde só aceito quem eu realmente falo, e com quem não falo, ao passar dos tempos, eu deleto mesmo. Sem choro nem vela. Não vou mais aos encontros semanais na Liberdade, ou a casa de amigos/amigas. Não vou mais a aniversários ou festas de horários findáveis ou não. 

Em uma escala de percentagem, digamos que 95% dos contatos que eu tinha, simplesmente eu 'excluí' da minha vida, sem remorso algum, apenas peneirando. Mas dos 5% que restaram, eu expliquei a situação, talvez por ter algum traço de confiança e consideração. E aí que eu caí do salto. Apenas 1% restou. E posso, e não só posso como devo, nomear e sempre deixar claro quem são essas pessoas e como são importantes pra mim. Porque, ao contrário do restante, não me julgaram, não me criticaram ou condenaram, muito menos ao Léu. Ainda teve casos de consentir com as minhas condições ( que não são poucas, muito menos agradáveis aos olhos de quem não vê o que realmente se passa ) e depois fazer as quebrar. Aí a coisa fica pior. 
Acredito que esse 1% seja constituído basicamente pelo Léu , a Malu e a Linão. Não digo a Isis a princípio, porque ela não me conheceu antes, então não teve que passar pela peneira (Ufa!) ... mas já provou por diversas vezes que também está neste seleto grupo. 

Há algum tempo um fato me surpreendeu. A Gabih ( É , aquela do Japão, que quase fez com que eu e o Léu terminássemos ) tentou contato comigo. Acho justo, a quem estiver lendo que eu explique a história, ou pelo menos alguns marcos importantes, já que o texto está sendo cuspido, e não estruturado. Por volta de 2004, eu conheci, a Gabriela. Não vou ficar citando quem, ou porquê, mas a conheci. E nos demos muito bem, sempre conversando sobre tudo e criando um vínculo muito forte. Nos tornamos 'irmãs'. E ela também tinha outro 'irmão' o Léu, a quem eu fui apresentada, mas mal  nos falávamos. Beleza, os anos passaram e ela veio para o Brasil. Tudo muito bom, tudo muito bem, saímos, trocamos presentes , irmãs para sempre. Uma ova. Re-conheci o Léu em uma ocasião tanto quanto diferente, e começamos a ficar juntos [ isso é tema para outro post] . Só que, eu sempre tive muitos problemas, e naquela época, ainda não tinha feito a etapa da peneira, o que significa que ainda tinha muita tranqueira me cercando. O que fez com que, por muitas vezes eu machucasse o Léu. E ela, como amiga dele, nada mais fez do que o aconselhar. Por mais que o conselho dela pudesse estar livre de segundas intenções, ele me feriu, pois o aconselhou a terminar comigo. Com a 'irmãzinha' dela. Não vou ficar enchendo linguiça a respeito de como me senti, e tudo mais. O importante foi que brigamos e paramos de nos falar.
Mãs , há cerca de um mês, ela retomou o contato comigo, pedindo desculpas e tudo mais. Na hora fiquei estática, em dúvida e sem saber como agir. E permiti que ela voltasse a minha vida. Conversei com a Malu, e ela me disse uma das coisas que mais me provou que ela realmente faz parte do 1%. Algo como "Você é minha melhor amiga, e eu te amo demais pra falar ' vai em frente, volta a ser amiga dela ' pra depois te ver chorando e magoada como ficou da outra vez. " fez com que eu percebesse que não adiantaria nada uma palavra sem a ação. Até lembrei de uma citação na música Misery Business ...

"Second chances they don't ever matter, people never change
Once a whore, you're nothing more, I'm sorry that'll never change
And about forgiveness, we're both supposed to have exchanged
I'm sorry honey, but I'm passing up, now look this way"

Sem traduções para deixar livres interpretações. E só pra variar, quebrei a cara. Estabeleci as minhas condições para ela, e percebi que ela faz parte dos 4% que eu considerava, mas não soube me aceitar. Mas dessa vez, eu estava já de capacete, então nem doeu tanto. Afinal, lá no fundo, acho que eu já sabia o que esperar dela. Ou o que não esperar. E olha que o Léu já tinha me avisado que havia criado uma cobra. Mas, eu sou cabeça dura, e ainda acho que um dia vou conseguir tudo aquilo da música ' Índios ' do Legião. E olha que a Isis ainda me avisou pra tomar cuidado. Mas, foi bem feito pra mim. Isso só fez com que eu percebesse que a minha peneira tá afinando os espacinhos, então, pra eu poder chamar de 'amigo' tem que ser bom, aliás, bom não, tem que ser o melhor. Os melhores. Que são os que eu tenho.

Agradeço então a vocês, Léu, Malu , Linão e Isis, por fazerem dos meus dias mais felizes, e me aceitarem e entenderem. E claro, de sempre me fazerem rir, por diversos motivos, de minhocas a imitar pokemóns, de ragnarok a frappuccinos. Agora vou re-ler tudo que escrevi, e prometo que não vou editar, pra não perder o realismo da emoção. E quanto a mim ? A frase da minha futura tatuagem explica e resume tudo. Hoje que sou uma estudante de jornalismo, trabalho , tenho um namorado maravilhoso , e estou em constante processo de renovação, limpando as impurezas que se acumulam nos cantos , e sempre buscando melhorias, entre outras mudanças pessoais que só o meu inconsciente percebe, e está aprovando. 

"From Ashes To Eternity".

8:14 AM

Monstros vs Aliens vs Eu.

Não sei se estou ficando velha, muito exigente com filmes ou se simplesmente Monstros vs Alienígenas é ruim mesmo. Mas pelo menos uma dessas três alternativas é verdadeira.


Ontem, páscoa , aniversário de 1 ano e meio de namoro. Que vamos fazer ? Cinema ! E ainda temos uma opção nova ... 3D. Sim, você coloca aqueles óculos lente-vermelha-lente-azul e pronto. Está praticamente dentro do filme. Tudo bem que no Brasil o recurso 3D ainda é utilizado basicamente para atrair as crianças, o que faz com que apenas títulos infantis sejam lançados com tal tecnologia. E até onde eu sei, filme 3D não dá pra ser legendado o que faz com que percamos muitas sacadas /características originais. 

As vozes em inglês são feitas por atores que estão em alta, no cotidiano até. Os adultos, e as vezes até as crianças conseguem identificar a voz de 'Jack Bauer' do 24 Horas [Kiefer Sutherland] com o General W.R. Monger. Ou até irônicamente a voz de Hugh Laurie [Dr. House] como o Doutor Barata. Ainda na linha da aparência, sendo malvada, posso até dizer que é possível fazer uma comparação do Bob ao seu dublador, Seth Rogen.

O ponto-contra é que nós, simples espectadores brasileiros não podemos apreciar esta brincadeira com vozes, limitando-nos aos dubladores comuns. Nada contra eles, mas é um detalhe que passa batido, infelizmente.

Por não ser um filme projetado especialmente para exibições em 3D [ você pode assistir o filme em uma sessão normal ] ele deixa muito a desejar na questão de utilização deste recurso. Recordo-me apenas de duas cenas onde realmente se tem a impressão de 'estar' no filme, logo no começo, a cena do bate-bolinha [não sei como chama aquilo xD] e a que o alien mexe a colher. Outro ponto negativo para a Dreamworks.

Mas calma, o filme não é só desgraça de ruim. Tem algumas cenas em que é possível se desprender do senso crítico e até rir de piadas cinematográficas clichês. Ou da cena em que o Elo-Perdido afirma que "a terra está mais quente que há 50 anos. Hm, isso sim é uma verdade muito inconveniente." Em referência ao filme de Al Gore. Taí, eu ri nessa parte. Foi bobo, quase ninguém entendeu, mas eu ri.

Pra fechar, o filme passa longe de ser um "Monstros S.A." e provavelmente vale levar as crianças para ver em 3D, o que pode as encantar mais do que o filme em si. Agora é só assistir DragonBall pra saber definitivamente qual o pior filme em cartaz atualmente.


8:04 AM

1 e ½


Cá estou eu, oito horas da manhã num sábado. Talvez mais tarde volte a dormir, mas estou sem sono no momento. E andei comentando que eu, uma estudante de jornalismo tenho meu blog parado. Onde já se vi
u? Aliás, se bobear, até o blog que fizemos por causa da faculdade anda mais movimentado [propaganda é a alma do negócio, acessem xD] . Em todo caso, estou atualizando e portanto não me atirem pedras u.u . Passeando por ai nos sites que eu costumo visitar no trabalho, entrei no Geek que as vezes pode nem ser tão profissional, mas que tem 
algumas coisas que me fazem rir. Abaixo, uma delas.

" E se os sistemas operacionais fossem mulheres?

Linux é uma mulata gostosona mas meio feia de rosto com quem voce tem que conversar horas no boteco sobre ecologia e o embargo a Cuba antes de levar pra cama.

Mac é uma patricinha, linda mas cheia de vontades, só sai com quem tem carro importado. Todo mundo admira mas poucos tem acesso.

Windows XP é uma baixinha ninfomaniaca que bebe demais, vomita no seu sapato e desmaia na porta do quarto. Todo mundo pega, mas na hora H falha.

Windows Vista é a mesma baixinha de salto plataforma, implante de silicone e um amigo gay que nao desgruda dela e não deixa ela beber tanto. Mais bonita que a XP, mais segura, mais complicada, mas no fundo é a mesma coisa."
Arnaldo Jabor

E, desculpa ai, eu uso Mac no trabalho. :P E sim, acho que eu estou ficando mais nerd do que eu pensava. E isso é bom. Antes não conseguia imaginar um fim de semana sem sair, reunir a patota [?], etc. Agora, estou fascinada pela arte de ' ser panda ', como eu dizia há muito tempo. Assistir Heroes, ficar em casa vendo filme, buscar notícias sobre o VideoGames Live. Tudo isso tá me fazendo muito bem, diga-se de passagem. 

Mas eu sei que a razão dessa felicidade toda não é o ato, em si. E sim a companhia. E admito, minha 'nerdice' se deve muito, ao fato de eu ter um namorado japonês, que faz Ciência da Computação. Não consigo mais imaginar um só dia sem ele. Toda vez que tenho algum problema, algo que me incomoda, é só vê-lo sorrindo que todos os males do mundo desaparecem. Se eu precisar de um pensamento feliz pra voar, ele me faz ir muito além da Terra do Nunca. E então finalmente encontro um bom motivo para postar, simplesmente para agradecer, e celebrar nossos 1 ano e seis meses juntos. :O

Parece pouco,parece muito. Mas o que é certo é que ainda vai durar muito. Eu teria mil coisas pra escrever aqui sobre ele. Mas consigo resumir em uma frase "Eu te amo." e quando o beijo, ato impossível de ser descrito. Faço então, deste meu simples blog instrumento para exaltar minha felicidade por poder dizer que há um ano e meio eu sou verdadeiramente feliz. E que venha o 2 anos e muitos mais. Abaixo, a foto do nosso primeiro encontro. E ai, mudamos muito? =p

See you later, alligator!